A história do lápis remonta a 1564, quando se descobriu em Inglaterra um filão de grafite pura. A coroa inglesa mandou então abrir minas para se obter grafite como material de desenho. Estas minas forneceram grafite a toda a europa, até se esgotarem as suas reservas no séc. XIX. O mineral era misturado com gomas, resinas e colas. Esta mistura era então colocada numa ranhura de um pedaço de madeira geralmente de cedro e atado com um cordel. À medida que se ia gastando a grafite, o cordel era desenrolado e repunha-se a mina no extremo. Em 1761, na Alemanha, Faber criou uma pequena oficina de fabrico de lápis. Misturava duas partes de grafite com uma de enxofre. Napoleão, no séc. XVIII, encomendou a Conté a exploração de processos de fabricar lápis para substituir os importados. Apareceu então uma nova espécie de lápis que consistia na mistura de terra (argilas), grafite e água, que eram solidificados por cozedura e colocados em ranhuras de madeira.
Este foi o antecessor do
lápis que conhecemos. No passado usaram-se certos materiais na confecção das
minas como ceras, goma-laca, resinas, negro de fumo, etc. Actualmente algumas
das melhores minas fazem-se misturando grafites de grande qualidade com
polímeros especiais.
Encontramos no mercado
uma enorme variedade de qualidades de grafite. Envolvida em madeira (lápis), em
minas simples de várias espessuras para porta minas, desde as mais vulgares
0,5mm, 0,7 mm, 1,2 mm, até às mais grossas apenas envolvidas em plástico para
desenhos que exigem um grande depósito de grafite.
Existem também em muitas
durezas, desde extra-duras a extra-macias. As mais duras permitem traços finos
cinzento pálido, as mais macias produzem traços mais grossos e mais negros,
pois depositam mais grafite no papel. Assim, temos basicamente a seguinte
escala de grafites:
dura média macia
8H, 7H, 6H, 5H, 4H, 3H, 2H, H, HB, F, B, 2B, 3B, 4B, 5B, 6B, 7B, 8B, 9B
Por “H” entende-se “Hard”
– uma mina dura.
Por “B” entende-se “Brand” ou “Black” – uma mina macia
ou preta.
Por “HB” entende-se “Hard/Brand”- uma mina de dureza média.
Variações do traçado do lápis
Associados ao uso da
grafite estão sempre os afiadores ou canivetes para afiar, as borrachas mais ou
menos macias e os porta-minas.
A grafite pode ser usada
praticamente em todas as superfícies, excepto nas plastificadas, onde adere
mal. Quase todos os tipos de papel – lisos, texturados, rugosos – são também um
suporte adequado. Papéis como o “Ingres” ou “Canson” são óptimos suportes para
trabalhos em valores de cinzento e “degradés”. O tipo de papel que se usa é
importantíssimo pois determina a forma como a grafite se vai comportar. Papéis
coloridos são também frequentemente usados para trabalhos de desenho a grafite.
Imagem:http://www.artgessosaofrancisco.com.br/media/catalog/product/cache/1/image/9df78eab33525d08d6e5fb8d27136e95/p/a/pagina_keramik_1_1_1_1_1_1_1_1_1_1_1_1_1_1_1_1_1_1.jpg
Sem comentários:
Enviar um comentário